sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Memórias de um doble chapa XVII



Continuando, o serviço que mais gostei foi o de lavrar a bois, em virtude de ter horário para começar e terminar o dia, e folga aos domingos. Os demais serviços era direto sem folga. Costumo dizer que aquela temporada nos alemães foi serviço escravo mesmo, pois descontavam, a comida alguma rapadura, os cigarros e não se via a cor do dinheiro nunca, alguns dias de férias com uns minguados trocos. Costumo dizer que aquele tempo foi o pagamento de uma dívida espiritual de outras vidas, pois não consegui nem anexar esse tempo para aposentadoria porque a granja havia sido transformada em cooperativa e faliu, ninguém sabendo do paradeiro dos documentos contábeis. Como geralmente só se folgava quando chovia fiquei com os efeitos dos reflexos condicionados, cada vez que chovia eu me alegrava. Mesmo depois de estar em Porto Alegre ainda costumava me alegrar nos dias de chuva.
Na próxima sexta-feira, segue mais recordações de um doble chapa.

                                                             Escrito por Nelcy Cordeiro



terça-feira, 4 de novembro de 2014

Segunda mostra do galpão


O desenho do galpão estava somente na imaginação do Alfredo. Ele contratou uma empreiteira para fazer a base de 7x10 metros e os construtores fizeram de 10x7 metros, ou seja, atravessada num espaço de 25x60 metros.
Como a planta era imaginaria, Alfredo tratou de alterar as configurações para não perder o material que os pedreiros tinham gasto na construção do piso. Ao final da construção da base de concreto procuramos outro que executasse a parte de carpintaria.
Depois da grande procura por um profissional conhecedor de construções de telhados, encontramos, mas tivemos que esperar 4 messes. Mas continuamos firmes em nossa meta de construir nosso sonhado galpão.







A madeira usada é toda ela proveniente de reflorestamento e é tratada em autoclave na CONSERVE  MADEIRAS TRATADAS.


O trabalho foi se desenrolando com muita rapidez, pois não faltavam ferramentas e material para a obra.


No telhado usamos a manta térmica da tégula que é dupla e resiste bem ao atrito sofrido na construção, além de ajudar na prevenção de vazamentos (goteiras) essa manta também ajuda no climatização do ambiente ..












Esse é nosso genro engenheiro Aderaldo. Ele torna nossas loucuras possíveis. Mas já está demarcando seu território. Bah! Assim vai sair caro essa construção. hahah




Nem bem acabou o telhado, Alfredo se pôs a construir sua desejada sacada. Essa parte estava presa em sua mente, ele trabalhou dia e noite até dar forma a seu desejo. Desde que conheci esse lindo rapaz, ele me falava que quando envelhecesse, iria construir um galpão com uma varanda para ficar sentado fumando palheiro e com uma espingarda na mão. Igual ao Urtigão do desenho animado. Ainda bem que ele não fuma e está em vigor alei do desarmamento. 







Mesmo em construção não me aguentei, tive que plantar flores. A natureza abraçou a construção e de uma forma espetacular. 

Até a próxima se Deus quiser...
 Anajá Schmitz

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Uma mostra de nosso galpão


Assim nasceu  nosso galpão. Um lugar para receber amigos e familiares e passar momentos de alegria e felicidades. A base foi feita em concreto há algum tempo atrás. Depois de muito peregrinar em busca de um profissional que entendesse nosso desejo, encontramos, mas tivemos que entrar na fila de espera. Por messes esperamos. Atualmente, está muito difícil de encontrar bons profissionais, com conhecimento em telhados e carpintaria. Os preços são assustadores e desestimula qualquer pessoa que queira construir.











Até a próxima se Deus quiser...
 Anajá Schmitz